Atualmente o ensinamento pregado há 2500 anos por Sidarta
na Índia é chamado de Budismo.
Sidarta Gautama (Sakyamuni) procurou a resposta para obter a verdadeira felicidade, e ensinou o que hoje é conhecido como budismo. Príncipe do reino de Kapilavastu, na infância se destacou nas artes literárias e militares. Casou-se com a moça mais bela do reino e levava uma vida plena, sem que nada lhe faltasse. No entanto, seu coração não conhecia alegria. Passava os dias melancólico, consciente de que, embora possuísse boa saúde, fortuna, status, honra, família e talento, um dia perderia tudo, pois nenhuma felicidade terrena prevalece sobre a velhice, a doença e a morte. Quando entendeu a natureza da existência humana, Sidarta não conseguiu mais experimentar tranquilidade nem satisfação.
Por fim, aos 29 anos, abandonou o palácio em que vivia e partiu em busca da verdadeira felicidade. Durante seis anos levou uma vida de asceta nas montanhas, até que seus olhos se abriram para a verdade de que o objetivo da vida de todas as pessoas é obter a felicidade absoluta. Nesse momento, alcançou a iluminação de Buda.
As lições ensinadas pelo Buda Sakyamuni são verdadeiras e transcendem tempo e espaço. Somos todos vulneráveis à devastação da doença repentina que pode atingir um ente querido ou nós mesmos. E,
apesar de podermos mergulhar no trabalho ou na prática de um hobby, um dia a velhice impedirá que desfrutemos de tais atividades. Além disso, ao morrer, teremos que nos separar
daqueles que amamos. O que, na vida, nunca vai nos trair, algo a que podemos nos dedicar sem remorsos? Por toda sua vida, Sakyamuni ensinou que o propósito da vida não é outro senão conquistar a
eterna e inabalável felicidade.